Soja teve nova semana firme em Chicago
As cotações da soja no mercado futuro da Bolsa de Chicago fecharam a sessão da sexta–feira em alta moderada, de 3 a até 6 pontos sobre o dia anterior. Na semana, o saldo líquido foi mais uma vez altamente positivo, com avanço de 33 pontos no contrato de vencimento em janeiro e de 34 pontos para o vencimento maio/21 (referencial para a próxima safra brasileira e sul-americana). O diferencial (spread) entre janeiro e maio fechou a semana com 2 pontos em favor de janeiro.
Nova usina de etanol de milho entra em operação em Mato Grosso
A sexta-feira foi a sexta sessão consecutiva de valorização da soja em Chicago. A firmeza do mercado seguiu refletindo a tendência de aperto nos estoques americanos diante da forte demanda concentrada nos EUA. Permanecem, além disso, as preocupações com o clima seco na América do Sul, seja na Argentina ou no sul do Brasil, que pode comprometer o melhor potencial da nova safra sul-americana.
No Brasil, o mercado de câmbio fechou a sexta-feira com o dólar em alta 1,4%, cotado a R$ 5,39 para venda. Na semana, porém, houve forte queda de 1,6% relativamente ao final da semana anterior.
Os preços da soja no mercado brasileiro, base portos, fecharam a sexta-feira de estáveis a pouco mais firmes, entre R$ 156,00 e 160,00 por saca, abaixo dos níveis do fechamento da semana anterior (159,00 e 170,00), pressionados pelo câmbio. Preços no interior do país oscilando em níveis mais altos e bastante variados, entre R$ 158,00 no extremo Sul e até 185,00 no Centro-Oeste, mas de caráter basicamente nominais, com raros negócios.
Por Soja News/ Fundação MT.