Soja fechou semana no vermelho em Chicago
As cotações da soja no mercado futuro da Bolsa de Chicago fecharam a sessão da sexta–feira em níveis mais fracos, com desvalorização de até 10 pontos nos contratos com vencimento mais próximo. Na semana, o saldo líquido também foi negativo, com o contrato de vencimento em julho perdendo 1 ponto relativamente à sexta-feira da semana anterior e o de novembro 6 pontos. O spread julho/novembro (safra velha x safra nova) inverteu-se novamente, fechando a semana com 1 ponto em favor de julho (era de 4 pontos em favor de novembro no final da semana anterior).
O mercado foi pressionado por previsões de clima favorável para o desenvolvimento da nova safra americana e ainda por pronunciamento do presidente Donald Trump de que não deve haver uma segunda fase no acordo comercial entre os EUA e a China, diante da piora das tensões geopolíticas entre os dois países. O enfraquecimento do mercado se acentuou com a divulgação do levantamento do USDA apontando um potencial de produção de 112,5 milhões de toneladas para a nova safra americana, ligeiramente abaixo do esperado pelo mercado, mas ainda assim mostrando uma ampla recuperação sobre a frustrada safra do ano passado.
LEI MAIS – Soja avançou em Chicago mas teve recuo no Brasil
No Brasil, o mercado de câmbio fechou a sexta-feira com o dólar em queda de 0,4%, cotado a R$ 5,32 para venda. Na semana, a moeda americana ficou praticamente estável relativamente ao final da semana anterior.
Os preços da soja no mercado brasileiro, base portos, fecharam a sexta-feira com preços nominais entre R$ 113,50 e 117,00 por saca, basicamente dentro dos níveis do final da semana anterior.
Por Soja News/Fundação MT.