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Recolhimento de embalagens de defensivos agrícolas no Araguaia/Xingu salta de 25 para 1.300 toneladas em quase duas décadas

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O que iniciou com o recolhimento de apenas 25 toneladas de embalagens de defensivos agrícolas no ano de 2003, num período de grande expansão da agricultura na região Araguaia/Xingu, quase duas décadas depois se transformou num sistema que recebe, processa e destina mais de 1.350 toneladas. Estamos falando da Ardava (Associação dos Representantes de Defensivos Agrícolas do Vale do Araguaia), sediada em Canarana-MT e que nesta terça-feira, dia 15, completa 19 anos de atividades.

Trabalhador prenssa embalagem de defensivo agrícola na Ardava - Foto AGRNotícias

Trabalhador prensa embalagem de defensivo agrícola na Ardava; Foto – AGRNotícias.

A agrônoma Eliane Felten foi a idealizadora da Ardava e sua gestora desde então. Ela fala com orgulho da responsabilidade dos produtores rurais com o meio ambiente. “Tenho muito orgulho de fazer parte desse sistema que é referência mundial. Sabemos o que esse trabalho dos produtores representa para o meio ambiente, talvez a cadeia econômica que mais cuidado tem. E por um motivo muito simples, porque ele depende do solo, dá água, então precisa preservar”, disse Eliane, que em 2003 era a secretária de Agricultura de Canarana.

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A Ardava atende todos os municípios da região, de Barra do Garças a Vila Rica. A central fica em Canarana, devido sua localização, com postos de coleta nas cidades de Querência, Gaúcha do Norte, Água Boa e Confresa. A partir de março, Querência terá uma central própria, administrada pelo Inpev. Em Canarana o sistema de coleta de defensivos agrícolas é administrado pela associação, composta por 19 revendas, em parceria com o Inpev. “Sem a participação dos revendedores, nada desse trabalho seria possível”, recorda Eliane.

Eliane Felten – Gerente da Ardava; Foto – AGRNotícias

Trabalhando há quase duas décadas nesse processo, Felten conta que teve o prazer de ver os filhos de muitos produtores assumirem os negócios dos pais. “Tive o privilégio de ver os filhos se tornarem produtores e retornarem aqui para a central para trazer as embalagens. Hoje, aqui em Canarana, 99% de todas as embalagens de defensivos tem a destinação correta. Minha alegria é, de certa forma, ter o privilégio de contribuir com o crescimento de Canarana e região e a preservação desse chão”, finalizou Eliane.

Por Rafael Govari para AGRNotícias.

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