Polícia Civil prende foragido da justiça em boate de Confresa suspeito de desviar cargas de soja
A Polícia Judiciária Civil de Confresa, em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) logrou êxito em prender Alexandre Neves Padilha, foragido da justiça do Estado de Mato Grosso por crimes relacionados à desvios de carga de soja.
Alexandre fazia parte de uma organização criminosa que misturava areia às cargas de soja, fazendo com que a quantidade fosse adulterada, assim, desviada. Estima-se que, em três meses, o grupo tenha faturado mais de R$ 20 milhões.
A ação faz parte da Operação Grão de Areia, deflagrada em junho de 2022 pela Delegacia Especializada em Roubos e Furtos (DERF) de Rondonópolis e já soma 32 presos.
O inquérito tem mais de quatro mil páginas de investigação, resultando no indiciamento dos investigados pelos crimes de furto qualificado, estelionato, e integrar organização criminosa, além de 22 veículos apreendidos e mais de R$ 3 milhões bloqueados.
As investigações identificaram que a organização criminosa, composta por 32 pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, praticava os crimes de furto qualificado e estelionato, na modalidade fraude na entrega do produto, associação criminosa, sendo demonstrada a autoria e materialidade dos crimes investigados.
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Com base nos elementos levantados durante o curso inquérito policial, foi identificado que o grupo criminoso vem atuando em Rondonópolis desde o ano de 2020, contando com a participação de motoristas de caminhão e funcionários da empresa vítima.
Alexandre era foragido da operação e foi preso no momento em que estava em uma boate de Confresa. O acusado costumava ostentar dinheiro e objetos de luxo com o dinheiro dos desvios.
A prisão também é parte da Operação Amón, que visa prender foragidos da justiça de processos antigos.
Por Olhar Alerta.