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Pessimismo na safra nos EUA: SÓ PIORA

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O relatório semanal indicou mais uma deterioração nas condições da safra norte-americana, a as perspectivas climáticas ameaçam determinadas áreas com pouca chuva e altas temperaturas. Com isso o pessimismo tomou conta no lado do setor produtivo, enquanto o mercado incorporou essa incerteza e os preços começaram a subir.

“Os subprodutos da soja seguem em alta (farelo +3,23% e óleo + 1,85%), fornecendo estímulo. As operadoras e os traders começam a incorporar essas expectativas diante de um novo relatório mensal do USDA. Há consenso sobre um pequeno corte nas estimativas de safra”, afirma o analista sênior da Consultoria TF Agroeconômica.

Dados de progresso de colheita do NASS mostraram que as condições das lavouras recuaram 1% para 59% entre bom + excelente. A classificação do índice Brugler500 também caiu e já se igualou ao ponto onde estava há duas semanas. A queda nas classificações foi atribuída principalmente ao oeste do Cinturão de Milho.

Foto: Aprosoja

O QPF (previsão quantitativa de precipitação, na sigla em inglês) de sete dias mostra que grande parte das principais regiões de cultivo terá pouca ou nenhuma chuva na próxima semana. Olhando para o meio do mês através da perspectiva de 8 a 14 dias (em pleno período de enchimento de grãos), mostra temperaturas próximas ao normal e precipitação abaixo normal.

“Analistas consultados pelo Wall Street Journal acreditam que a estimativa de rendimento nos EUA será reduzida de 51,5 para 51 bushels por acre (3,46 para 3,43 toneladas por hectare), e a produção, de 4,505 bilhões para 4,471 bilhões de bushels (122,62 milhões para 121,69 milhões de toneladas)”, ressalta Pacheco.

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MILHO

No milho também há pessimismo, de acordo com a Consultoria AgResource Brasil: “O NASS de agosto passado usou um rendimento de milho e 182,96 sacas por hectare e soja a 56,04 sacas por hectare. Esses rendimentos parecem muito baixos para hoje, mas pode-se encontrar agricultores nas Planícies americanas e no Meio-Oeste que estão pessimistas com suas colheitas”.

“Os usuários finais e importantes estão esperançosos por um relatório de baixa do USDA de agosto para aumentar as compras de longo prazo”, concluem os analistas da filial da empresa norte-americana AgResource Company.

Por Agrolink.

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