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O que se sabe até agora sobre o anúncio da construção de uma usina de etanol de milho em Canarana

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A notícia de que a empresa Agribrasil irá construir uma usina de etanol de milho em Canarana-MT circulou nas mídias sociais na quarta-feira (09). O prefeito Fábio Faria também compartilhou a informação, que foi divulgada inicialmente pela revista Valor Econômico, na terça-feira (08).

Foto Unem divulgação usina alcool

Foto: Unem/divulgação.

Conforme a matéria do Valor Econômico, a usina será construída através de um contrato assinado pela Agribrasil com a americana ICM, com capacidade para processar mais de 1,7 mil toneladas de milho por dia, produzindo mais de 260 milhões de litros de etanol por ano.

O CEO da Agribrasil, Fred Humberg, disse que a usina deve também produzir mais de 9 mil toneladas de óleo de milho e um volume de DDG superior a 185 mil toneladas anualmente.

A reportagem da AGRNotícias conversou nesta manhã de quinta-feira (10), com o vice-prefeito de Canarana, Vilson Biguelini. Ele disse que a planta será erguida em uma área comprada pela Agribrasil à cerca de 5 km de distância da cidade. Além da usina, o local deverá receber também um armazém de grãos.

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A planta do investimento foi apresentado por representantes da AgriBrasil para o Executivo Municipal no início de 2021. Desde então, a empresa está trabalhando para viabilizar o projeto, culminando no anúncio desta semana, que confirma a usina de etanol em Canarana.

Nossa reportagem entrou também em contato com a assessoria de imprensa da AgriBrasil e estamos no aguardo de mais informações. Ainda conforme Vilson Biguelini, quando tiver operando, a unidade vai gerar mais de 300 empregos diretos.

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Conforme informações publicadas no site www.bakersfield.com, sediado no estado americano da Califórnia, a instalação utilizará as tecnologias de processo proprietárias da ICM, incluindo Base Tricanter System™ (BTS™) para recuperação de óleo de milho, Selective Milling Technology™ (SMT™) patenteada para otimização de moagem e Fiber Separation Technology™ (FST™) patenteada para remoção de fibras antes da fermentação.

Essas tecnologias permitirão à Agribrasil maximizar com eficiência a produção de etanol e a recuperação do óleo de milho. O projeto da planta também contará com um sistema de controle distribuído (DCS), permitindo que os operadores automatizem e ajustem os níveis de produção usando tecnologia computacional de última geração.

“A ICM demonstrou clara liderança no projeto de processos de etanol”, disse Fred Humberg, CEO da Agribrasil. “Eles realmente valorizam nosso objetivo de inovar e melhorar as plantas ao longo do tempo. Estamos ansiosos para experimentar eficiências operacionais, economia de custos e uma infinidade de outros benefícios que virão com o uso de tecnologias ICM para produzir etanol à base de milho”. De acordo com Humberg, os benefícios também incluirão economia de energia. Ele estima que a Agribrasil poderá vender mais de 55.000 megawatts de eletricidade excedente de volta à rede.

“Estamos empolgados em trabalhar com a Agribrasil nesta oportunidade de solidificar a produção de etanol à base de milho no mercado brasileiro”, disse Issam Stouky, diretor de desenvolvimento de negócios globais da ICM.

Sobre a ICM, Inc.

Fundada em 1995 e sediada em Colwich, Kansas, com escritório regional no Brasil, a ICM fornece tecnologias, soluções e serviços inovadores para sustentar a agricultura e avançar em energia renovável, incluindo etanol e tecnologias de ração que aumentarão a oferta mundial de proteína. Ao fornecer tecnologias de processo proprietárias para mais de 100 instalações em todo o mundo com uma produção anual combinada de mais de 33 bilhões de litros de etanol e mais de 22 milhões de toneladas métricas de grãos de destilaria, a ICM tornou-se líder mundial em tecnologias de biorrefinação. Para obter informações adicionais, visite www.icminc.com.

Sobre a Agribrasil

A Agribrasil é uma empresa de capital aberto (GRAO3) e uma das principais exportadoras brasileiras de grãos. Sediada em São Paulo, com dez filiais estrategicamente localizadas nos principais estados produtores de grãos, e uma subsidiária na Suíça. Atualmente, exporta mais de 1,5 milhão de toneladas por ano, com receita anual de US$ 400 milhões. Também tem participação importante em um Terminal Portuário Multiuso (TESC) no sul do Brasil com três berços privados de águas profundas, com capacidade de exportação de grãos de 7 milhões de toneladas por ano. Para saber mais, acesse www.agribrasil.net.

Por Rafael Govari para a AGRNotícias.

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