Chicago teve nova semana de forte valorização
As cotações da soja no mercado futuro da Bolsa de Chicago fecharam a sessão da sexta–feira com acentuada valorização de 17 a até 20 pontos nos contratos com vencimento mais próximo. Foi a 13ª alta nas últimas 14 sessões. Na semana, o saldo líquido acumulado foi ainda mais positivo, com o contrato de vencimento em novembro, referencial para a nova safra norte-americana, ganhando 28 pontos relativamente à sexta-feira da semana anterior.
O mercado foi mais uma vez alimentado pela boa demanda por soja americana, com as vendas líquidas da semana atingindo quase 3,2 milhões de toneladas e com a China declarada como destino de metade desse volume. Além disso, o mercado foi sustentado pelo novo levantamento sobre a safra americana, divulgado pelo USDA, confirmando um já esperado recuo na produção e nos estoques para a próxima temporada 2020/21. A produção americana está estimada agora em 117,4 milhões de toneladas, 3 milhões a menos do que previsto um mês antes, embora ainda muito acima da frustrada safra do ano passado que foi de apenas 96,7 milhões.
Brasil nunca exportou tanta soja de janeiro a agosto quanto em 2020
No Brasil, o mercado de câmbio fechou a sexta-feira com o dólar em leve alta de 0,3%, cotado a R$ 5,33 para venda. Na semana, a moeda americana teve também um avanço líquido, de 0,5% relativamente ao final da semana anterior.
Os preços da soja no mercado brasileiro, base portos, fecharam a sexta-feira em alta, entre R$ 136,00 e 138,00 por saca, e com média também um pouco acima dos níveis do final da semana anterior (136,00/137,50).
Por SojaNews/Fundação MT. Foto Capa: Instituto Soja Livre.