Mudanças climáticas geram perdas na lavoura
Essas mudanças Temperaturas altas, seca ou o oposto, chuvas intensas por um período prolongado são fatores que podem prejudicar a produção dos grãos. Essas mudanças climáticas geram perdas na lavoura em cerca de 40 bilhões de reais no Brasil, por conta da redução de produtividade. O debate sobre o assunto, ocorreu durante o segundo dia do Simpósio Técnico Aprosoja, realizado no Alphaville Buffet, em Cuiabá, promovido pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT).
Para minimizar essas perdas o chefe-geral da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) Soja, Alexandre Nepomuceno, apresentou na palestra Mitigação dos Problemas das Mudanças Climáticas na Produção de Grãos. Algumas pesquisas e frentes de trabalho desde o nível macro e até as questões práticas foram expostas no encontro. “Do ponto de vista prático é fazer um bom plantio direto, uma boa cobertura de palhada, preservar água no solo, fazer rotação de cultura tudo isso ajuda, você compara um plantio convencional e um plantio direto bem feito, percebe-se que quando há anos de seca, funciona muito, em comparação aos produtores que não tomam esses cuidados. Queremos colaborar com uma visão de como é possível contribuir, antecipando os problemas, e assim oferecermos mais eficiência, produtividade e rentabilidade às atividades no campo”, afirmou Alexandre.
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Outro assunto em debate, o Cenário da Produção de Sementes para o Uso Próprio, palestra ministrada pelo engenheiro agrônomo da empresa Germinar Agroanalises LTDA, Marcelo Ribas de Andrade. O decreto lei 10.586/2020, que cria novas deliberações para o uso de sementes próprias, como: a liberação do uso de sementes próprias para até 100% da área do produtor agrícola foram apresentados aos participantes em forma de orientação.
“O produtor deverá informar junto ao sistema SIGEF as inscrições de áreas de produção de sementes próprias, lembrando que deve ser seguido as normas do Ministério da Agricultura, para não haver penalidades. Destacou também as boas práticas no tratamento de sementes, monitoramento da área e o distanciamento exigido. Todas essas técnicas podem ajudar o produtor a ter maior poder germinativo da semente, no desenvolvimento inicial de plântulas (plantas recém-nascidas), entre outros”, explicou Marcelo.
Ainda no Simpósio, a representante do MAPA, Virgínia Carpi, apresentou os Novos Decretos de Sementes, como a certificação, sementes e mudas legais, entre outros.
Por Rosangela Milles, Aprosoja.