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MT é campeão do grão que alimenta gente, peixe, faz remédios…

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Em Mato Grosso, na safra 2023/2024 de soja houve queda de 13% no volume da produção.

De 45,6 milhões de toneladas, em 2022/23, caiu para 39 milhões t, conforme dado divulgado, na semana passada, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Em Mato Grosso, a  Associação dos Produtores (Aprosoja-MT) se posicionou oficialmente sobre o desejo de a categoria esquecer essa safra.

É que a queda na produção é nacional.

Nacionalmente, a redução foi de 11%. De 100,9 milhões de toneladas, caiu para 89,8 milhões.

Divulgação

 

Aqui, de acordo com a análise da Aprosoja-MT, ocorreu por uma combinação de fatores, começando pela estiagem que obrigou produtos a fazer diversos plantios.

Também vieram as doenças, como a ferrugem asiática, e a queda nos preços do chão (antes da colheita) provocada pela superestimativa dessa safra.

Os produtores também repudiam a “moratória da soja”, acordo empresarial e ambiental estabelecido em 2006, que proíbe o comércio do grão para cerca de 260 propriedades em 50 municípios.

São produtores que cultivam ou querem cultivar soja no bioma Amazônia, em áreas desmatadas depois do mês de julho de 2008.

Esse grão é o que vira medicamento e chega à mesa, no mundo, in natura ou como componente de uma infinidade de pratos

Uma restrição que, até 2017, não vinha sendo cumprida pelas próprias tradings (operadoras que negociam produtos), segundo a Aprosoja-MT.

Em que pese todos esses fatores, Mato Grosso mantém o título de campeão da soja, seguido pelo Rio Grande do Sul, com colheita estimada em 20,6 milhões de toneladas, conforme a Conab.

A soja é, há décadas, a maior comodity brasileira.

A mercadoria mais negociada no mundo que, de forma direta e indireta, alimenta gente e animais.

A oleaginosa é um componente essencial na geração de combustíveis, medicamentos, cosméticos e uma infinidade de derivados.

Mato Grosso também é campeão no cultivo da soja convencional ou não-transgênica.

Com 1 milhão de toneladas, é responsável por 55,19% da produção brasileira, segundo o diretor-executivo do Instituto Soja Livre (ISL), Eduardo Vaz.

Dados ISL mostram que, na safra 2023/24, o Estado plantou 378,8 mil hectares.

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Esse grão é o que vira medicamento e chega à mesa, no mundo, in natura ou como componente de uma infinidade de pratos.

“Na Noruega e no Chile, alimenta o salmão que a população consome”, cita Eduardo Vaz.

De acordo com o diretor-executivo, os países europeus são os maiores consumidores da soja convencional.

Representam 90% do mercado comercial do grão que sai dos campos mato-grossenses.

Aqui, além do tradicional óleo de cozinha e do leite encontrado nas prateleiras dos supermercados, a soja está presente, por exemplo, nas farmácias e lojas de cosméticos.

Cremes usados para tratamento e embelezamento capilar, por exemplo, se tornaram comuns.

Na Loja Clube Raiz, em Cuiabá, a soja chegou com poder de restauração e beleza, na associação com outros ingredientes naturais.

Na Loja Clube Raiz, em Cuiabá, a soja chegou com poder de restauração e beleza, na associação com outros ingredientes naturais

Está nas máscaras e cremes de modelagens dos cabelos cacheados e ondulados, entre outros produtos.

Essa loja surgiu online,  em ambiente doméstico, em 2017, e se tornou física em 2019.

A empresária Brenda Prates conta que, quando começou a transição capilar, em 2027, decidiu não apenas comprar, mas vender os produtos naturais que usava.

No processo de recuperação dos cachos, ela quis que os produtos que tanto a ajudavam fossem conhecidos e fizessem o mesmo por outras mulheres.

A loja física, conta, veio em decorrência da expansão do negócio e da necessidade de ter uma estrutura própria e organizada para atender os clientes.

Hoje, ela atende Cuiabá e Várzea Grande, com entrega domiciliar e outras cidades do país, via Correios e transportadoras.

Por DiáriodeCuiabá.

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