Segundo o especialista, no ano passado, quando foram plantadas as lavouras de grãos, o mundo não contava com uma pandemia, como a do novo coronavírus, e o dólar subindo e impulsionando os preços das commodities. “O dólar foi o principal fator responsável pelas altas, e não só do milho em grão, mas também das carnes”, diz.
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Pacheco afirma que houver uma demanda maior por carnes, que leva à valorização do milho por consequência, já que o cereal é usado na alimentação dos animais. “Enquanto vendemos o milho a US$ 170 por toneladas, a tonelada das carnes sai por US$ 2.000. Como o Brasil é um grande exportador de carnes, tanto para o mercado chinês como mundial, isso vai elevando os preços internacionais”.
O analista da T&F conta que tudo aponta para um cenário de estoques apertados no fim do ano. Assim, qualquer alteração de oferta ou demanda pode causar novos desequilíbrios no mercado. “Nós achamos que esse dólar alto vai aumentar a demanda por milho e carnes”, finaliza.
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Por Canal Rural