Ir para o conteúdo

Mercado da carne se adéqua para combate à Covid-19

 

O mercado da carne em Mato Grosso precisou mudar, e rápido, para atender as exigências criadas pela pandemia do novo coronavírus. Inicialmente, o varejo foi o mais impactado, mas todas as atividades alteraram sua forma de produzir. Hoje, os cuidados foram intensificados e o foco principal é manter as condições de qualidade sanitária da carne, garantindo a saúde de todos os envolvidos.

“Além de suprir a demanda do mercado interno, abastecendo mercados e açougues estaduais, Mato Grosso tem um importante papel na oferta de carne para os brasileiros e para exportação. Hoje, praticamente 20% da carne bovina brasileira consumida no mundo é mato-grossense. A certeza de procedência com boa condição sanitária é fundamental e agrega valor ao produto”, observa o diretor de operações do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Bruno Andrade.Funcionário de frigorífico cortando carne

Em 2019, o estado de Mato Grosso respondeu por 19,67% do volume de carne bovina exportado pelo Brasil, e agora, em 2020, o percentual registrado nos cinco primeiros meses foi de 19,78%. Com isso, o estado permanece em segundo lugar no ranking nacional de vendas internacionais de carne, tendo somente São Paulo à frente.

Exportação total de carne bovina em maio avança 33% frente ao mês anterior

Além de cuidados já disseminados como uso de máscara, distanciamento social e higiene das mãos, o setor de carne precisou alterar alguns procedimentos. Nas fazendas, virou rotina o controle de temperatura e a ampliação dos horários de almoço. Já nas plantas de abate, as medidas adotadas incluem mudança nos horários de desossa, adoção de barreiras físicas com materiais impermeáveis entre trabalhadores e mudança no layout da linha de produção para evitar ao máximo a aproximação física dos colaboradores.

Frigorífico de Nova Xavantina volta a funcionar

A face mais vísivel das mudanças ocorreu nos mercados, supermercados e açougues, que não apenas intensificaram as ações de limpeza e desinfecção dos ambientes, como suspenderam degustação de produtos e foram levados a investir em vendas por delivery e porcionamento de carnes para formatos pré-embalados.

Por Imac. Foto: Indea.

Deixe uma resposta

Role para cima