Mapa registra 27 novos defensivos agrícolas
O Diário Oficial da União de terça-feira (16/06) traz o registro de novos defensivos, em sua maioria biológicos.
São eles dois produtos bioquímicos de baixa toxicidade: um a base de Cerevisane, derivado de um agente biológico de baixo impacto, que pode ser utilizado como indutor de resistência contra a ferrugem da soja. Outro produto, também de baixo impacto, feito de um extrato da alga Laminaria digitata, que será utilizado em hortaliças (alface, tomate e cebola) e frutas (morango e uva).
Também foram registrados 25 produtos formulados que utilizam ingredientes ativos já registrados anteriormente no país. Entre eles, estão três defensivos biológicos. O primeiro é formulado à base de Beauveria bassiana para o controle de mosca branca, moleque da bananeira, ácaro rajado e cigarrinha do milho em qualquer cultura onde essas pragas venham a ser encontradas.
Outro produto biológico registrado é à base de Chrysodeixis includens, utilizado como fungicida biológico para diversas doenças fúngicas de solo que atacam os cultivos brasileiros. Também foi registrado o produto biológico que utiliza Beauveria bassiana e Metarhizium anisoplae para o controle de percevejo marrom e cigarrinha das pastagens em qualquer cultura onde forem encontradas.
Mapa registra defensivos biológicos inéditos para combater nematoides e mosca branca
O registro de defensivos genéricos é importante para diminuir a concentração do mercado e aumentar a concorrência, o que resulta em um comércio mais justo e em menores custos de produção para a agricultura brasileira.
Os produtos que utilizam agentes de controle biológicos ou bioquímicos na sua formulação são alternativas de controle para os agricultores no combate às pragas, ao mesmo tempo que contribuem para o aumento da sustentabilidade da agricultura nacional. Em 2020, já foram registrados 26 produtos biológicos.
Por Agrolink.