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Guerra deixa milho em patamar estratégico para produzir etanol

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Em razão da invasão russa à Ucrânia, o milho mato-grossense ganha importância estratégica para a produção de etnol.

Grãos para tanto não faltará, pois a Conab divulgou, na quinta-feira (10), a estimativa da safra 2021/2022 e prevê que Mato Grosso “desove” 40,25 milhões de toneladas (mi/t) do cereal, superando em 21,1% o ano passado, quando colheu 33,24 mi/t.

A produção mato-grossense representará 38% da safra nacional, estimada em 87 mi/t.

Foto: Reprodução, DiariodeCuiabá

No ranking nacional do milho, o segundo colocado é o Paraná, com 16,10 mi/t ,seguido por Goiás, com 12,2 mi/t; Mato Grosso do Sul, com 10,9 mil/t; e Minas Gerais, com 8,7 mi/t.

A produtividade média nacional será de 5.320 kg/ha, superando em 21,8% os 4.367 kg/ha alcançados.

Mato Grosso tem média superior ao Brasil, com 6.317 kg/ha, que fica 11,8% acima dos 5.650 kg/ha em 2021.

Em razão da invasão russa à Ucrânia, o milho mato-grossense ganha importância estratégica para a produção de etanol.

A área cultiva com milho em Mato Grosso é de 6.372 milhões de hectares (mi/ha) e supera em 8,3% da lavoura na safra anterior, sobre 5.884 mi/ha.

A base da produção mato-grossense é o milho safrinha, plantado em rotação de cultura com a soja.

O Brasil planta 21,11 mi/ha em duas semeaduras anuais registrando crescimento de 5,9% no comparativo com o ano anterior, que ocuparam 19.933 mi/ha.

O milho tem múltiplas destinações.

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Além da produção de óleo vegetal por indústrias instaladas em Mato Grosso e em outros estados, produção etanol e DDG, e exportação.

O cereal é considerado o pilar da transformação da proteína vegetal em proteína animal abastecendo granjas suínas e de aves, confinamentos de bovinos, a caprinocultura e a ovinocultura.

Cultivado em rotação de cultura com a soja, o milho aumenta a lucratividade do produtor rural por hectare, além de contribuir para a melhoria do solo, graças ao avanço agronômico, que é empregado pelos produtores, independentemente do tamanho de suas áreas cultivadas.

Por Eduardo Gomes, DiariodeCuiabá.

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