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Frigoríficos veem caminhões vazios ao ofertarem preço baixo

 

Na terça-feira (14/04), os preços do boi gordo registram estabilidade na maioria das praças pecuárias do Brasil. Diante das incertezas geradas pela pandemia da Covid-19 e da pressão baixista por parte da indústria compradora, muitos pecuaristas ainda arriscam manter a boiada no pasto, estratégia que contribui para o baixo volume de negócios no mercado pecuário e, consequentemente, o quadro de estabilidade da arroba nas principais praças pecuárias.

Na avaliação da Informa Economics FNP, a decisão de segurar o gado terminado no pasto favorece o ganho de peso a custos mais baixos, o que permite ao produtor negociar os seus lotes mais para frente com maior rendimento de carcaça. No entanto, há sempre o risco de uma queda mais brusca da arroba, situação que não pode ser descartada neste momento, já que o escoamento interno de carne bovina segue comprometido pelo quadro de isolamento social da população.

Segundo informações do Agrobrazil, pecuaristas tiveram mais cautela e o número de negociações segue um pouco mais tímido que em março. Em Anhembi/SP, pecuaristas negociaram a Novilha Gorda por R$ 190/@ para animais no mercado interno, pagamento a vista e abate para o dia 15 de abril. Em Pereira Barreto/SP, o valor foi de R$ 200/@ à vista e abate para o dia 21 de abril.

Mato Grosso

No Mato Grosso, o indicador do Imea (Instituto Mato Grossense de Economia Agropecuária) registrou o preço média no dia 14/04 para o Boi Gordo à vista em R$ 196,96/@ e a prazo R$ 176,17/@. A Vaca Gorda a vista foi negociada em média à R$ 159,37/@. Em Água Boa – MT, o preço da arroba registrado para o Boi Gordo à prazo foi de R$ 173,67 e a vista R$ 167,50. Em Canarana – MT, o preço do boi gordo à prazo segue Água Boa e a vista, esteve em média à R$ 168,33/@.

Fonte e matéria completa: Compre Rural, com redação AGR.

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