Estimativa de produção de algodão aumenta em MT.
De acordo com o Imea, a área estimada para o algodão da safra 22/23 ficou em 1,20 milhão de ha, 0,28% maior que o registrado no último relatório. Esse cenário é resultado do incremento nas áreas de primeira safra, visto que os produtores estavam visando semear um maior percentual dentro da janela ideal.
Em relação à produtividade, é esperado um rendimento médio de 292,35@/ha, 0,85% maior que o observado na estimativa de jun/23. Esse panorama é reflexo, principalmente, das condições climáticas favoráveis que contribuíram para o bom desenvolvimento do algodão.
No entanto, possíveis incidências de chuvas, pragas e doenças são fatores ainda incertos que podem comprometer a produtividade e qualidade final da fibra. Por fim, diante desses reajustes positivos na área e rendimento do algodão, é projetada uma produção recorde de 5,27 milhões de t de algodão em caroço.
No cenário de incertezas quanto à economia mundial, a China recuou sua demanda pela pluma. Durante o período da pandemia, a China (principal consumidora mundial de pluma) adotou a política da Covid-Zero, restrições que comprometeram a atividade econômica do país.
Em 2023, mesmo com o fim das medidas restritivas, às incertezas quanto à economia mundial desaceleraram a retomada da atividade econômica do país, o que afetou a demanda chinesa pela pluma. Desse modo, até o mês de mai/23, as importações chinesas oriundas dos EUA e Brasil (principais exportadores globais da fibra) têm apresentado recuo.
Para se ter ideia, o acumulado de exportações de jan/23 a mai/23 dos EUA e BR foi de 264,96 mil t e 39,20 mil t de pluma, recuo de 61,90% e 73,87% ante o mesmo período de 2022, respectivamente.
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No entanto, com a expectativa de melhora na economia chinesa, o USDA estima que o país tende a aumentar o seu consumo doméstico, o que pode influenciar na maior demanda pelas fibras nas próximas temporadas. norte-americana e brasileira.
Por Imea.