Chicago teve semana com bom avanço
As cotações da soja no mercado futuro da Bolsa de Chicago fecharam a sessão da quinta–feira (sexta foi feriado nos EUA – Dia da Independência) em níveis mais fracos, com desvalorização de até 2 pontos nos contratos com vencimento mais próximo. Na semana, porém, o saldo líquido foi bastante positivo, com o contrato de vencimento em julho avançando 27 pontos relativamente à sexta-feira da semana anterior e o de novembro ganhando 35 pontos. O spread julho/novembro (safra velha x safra nova) inverteu-se novamente, fechando a semana com 4 pontos em favor de novembro (era de 4 pontos em favor de julho no final da semana anterior).
A quinta-feira foi dia de realização de lucros, com o mercado se posicionando defensivamente ante o feriado americano da sexta-feira. O resultado líquido positivo da semana se deveu basicamente ao relatório sobre a área plantada nos EUA, que ficou abaixo da expectativa dos analistas. Na semana entrante o mercado estará observando basicamente quatro fatores principais: o comportamento do clima para o desenvolvimento da safra americana, agora com plantio praticamente concluído; o avanço da pandemia do coronavírus e seu impacto sobre os negócios e o mercado financeiro; o movimento de compras por parte da China após a intervenção chinesa em Hong Kong, que provocou repúdio por parte dos EUA; e o relatório de oferta e demanda do USDA a ser divulgado na sexta-feira, dia 10.
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No Brasil, o mercado de câmbio fechou a sexta-feira com o dólar em queda de 0,6%, cotado a R$ 5,32 para venda. Na semana, a moeda americana fechou com forte desvalorização líquida de 2,7%.
Os preços da soja no mercado brasileiro, base portos, sem a referência de Chicago (pelo feriado nos EUA), fecharam a sexta-feira praticamente sem negócios, com preços nominais entre R$ 115,00 e 116,50 por saca, ainda um pouco mais firmes que no final da semana anterior, devido à melhora semanal em Chicago.
Por SojaNews/Fundação MT.