Chicago teve recuo forte na última semana
As cotações da soja no mercado futuro da Bolsa de Chicago fecharam a sessão da sexta–feira com valorização de 2 a até 4 pontos nos contratos com vencimento mais próximo. Mas foi uma semana de forte recuo líquido, com perda de 41 pontos no contrato de vencimento em novembro, referencial para a nova safra norte-americana. O vencimento maio/21 (referencial para a próxima safra brasileira) perdeu menos: 31 pontos. O diferencial (spread) entre novembro e maio fechou a semana com 3 pontos em favor de novembro.
Em Gaúcha do Norte, produtor já iniciou plantio da soja
Após quatro sessões consecutivas de perdas, a sexta-feira foi aproveitada para compras de barganha. Mas o saldo semanal foi de forte pressão, basicamente por conta do avanço da rápido da colheita da nova safra americana. A semana, além disso, foi marcada por forte aversão a riscos com os investidores fugindo de bolsas de valores e de commodities diante do surgimento de uma onda de contaminação pelo coronavírus na Europa, sinalizando uma possível tendência de retardamento da recuperação da economia de importantes países. A boa demanda por soja americana, no entanto, amenizou parte das perdas.
No Brasil, o mercado de câmbio fechou a sexta-feira com o dólar em alta de 0,8%, cotado a R$ 5,55 para venda. Na semana, a moeda americana teve também forre avanço líquido, de 3,3% relativamente ao final da semana anterior.
Os preços da soja no mercado brasileiro, base portos, fecharam a sexta-feira estáveis, entre R$ 144,00 e 147,00 por saca, mas bem acima dos níveis do final da semana anterior (141,00/142,00).
Por Soja News/Fundação MT.