Chicago terminou a semana no azul
As cotações da soja no mercado futuro da Bolsa de Chicago fecharam a sessão da sexta-feira em níveis mais firmes, com valorização de até 5 pontos nos contratos com vencimento mais próximo. Na semana, o saldo líquido também foi positivo, com o contrato de vencimento em julho ganhando 4 pontos relativamente à sexta-feira anterior. O spread julho/novembro (safra velha x safra nova) fechou a semana com 8 pontos em favor de novembro (era de 12 no final da semana anterior).
Sinais de boa demanda pela soja americana foram determinantes do fechamento em alta na sexta-feira, incluindo notícia de venda nova de 120 mil toneladas para destinos não reportados, mas que se acredita terem sido para a China. Os temores, no entanto, sobre uma possível segunda onda de contaminação pela Covid-19 limitaram os ganhos, em vista do impacto ainda mais negativo que poderá ter sobre as economias globais.
No Brasil, o mercado de câmbio fechou a sexta-feira com o dólar em forte alta de 2,1%, cotado a R$ 5,046 para venda. Na semana, a moeda americana fechou com valorização líquida de 1,2%.
Os preços da soja no mercado brasileiro, base portos, fecharam o dia mais firmes, em torno de R$ 108,00 por saca, e acima dos níveis do final da semana anterior (R$ 106,50), por conta também da valorização do câmbio.
Por SojaNews/Fundação MT. Foto Capa: Fabio Scremin – Appa.