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Chicago finalizou nova semana de forte valorização

dinetec

As cotações da soja no mercado futuro da Bolsa de Chicago fecharam a sessão da sexta–feira em alta moderada, com avanço de 2 a até 4 pontos sobre o dia anterior. Na semana, o saldo líquido foi altamente positivo, com avanço de 43 pontos no contrato de vencimento em novembro, referencial para a nova safra norte-americana, e de 48 pontos (4,4%) para o vencimento maio/21 (referencial para a próxima safra brasileira e sul-americana). O diferencial (spread) entre novembro e maio inverteu para 4 pontos em favor de maio (era de 1 ponto em favor de novembro uma semana antes).

94% da soja no Mato Grosso já foi semeada

O mercado foi sustentado na sexta-feira e, de resto, ao longo de quase toda a semana pela demanda que segue firme pela soja norte-americana, juntamente com sinais de aperto na oferta dos EUA, que deve fechar seu ano comercial com um estoque reduzido, de apenas 5,2 milhões de toneladas. Outro fator que seguiu influenciando positivamente os preços foi a continuada preocupação com o clima na América do Sul, sobretudo no Brasil onde o plantio teve início atrasado e cujas lavouras ainda apresentam alguns bolsões secos em partes do país, particularmente no Sul.

No Brasil, o mercado de câmbio fechou a sexta-feira com o dólar em leve baixa de 0,1%, cotado a R$ 5,47 para venda. Na semana, porém, houve avanço de 1,5% sobre o final da semana anterior.

Os preços da soja no mercado brasileiro, base portos, fecharam a sexta-feira de estáveis a pouco mais firmes, entre R$ 159,00 e 170,00, com média ligeiramente acima do fechamento da semana anterior (156,00 e 171,50). Preços no interior do país, no entanto, oscilando em níveis mais altos, entre R$ 170,00 e até 185,00, a depender da região, mas de caráter basicamente nominais, com pouco volume de negócios.

Por SojaNews/Fundação MT.

chicago .13.11.20

 

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