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Chicago fechou semana com perdas

As cotações da soja no mercado futuro da Bolsa de Chicago fecharam a sessão da sexta-feira em níveis mais fracos, com desvalorização de até 4 pontos nos contratos com vencimento mais próximo. Na semana, com cinco sessões consecutivas de quedas, o saldo líquido foi mais negativo, com recuo de até 31 pontos relativamente ao final da semana anterior quando considerado o contrato com vencimento em maio. O spread maio/novembro (safra brasileira x safra norte-americana) fechou a semana com 19 pontos em favor de novembro (era de 12 uma semana antes).

O mercado foi influenciado negativamente por temores de recuo na demanda de soja americana em meio à pandemia do coronavirus que vem afetando fortemente a economia dos EUA. Há uma tendência de redução no consumo de farelo de soja por conta do fechamento de algumas indústrias de carnes que tiveram funcionários afetados pela doença. Além disso, com a forte queda no consumo de etanol de milho, há uma possibilidade de os produtores americanos transferirem áreas de milho para a soja na nova safra de grãos que está iniciando agora, o que significaria aumentar o potencial de produção da oleaginosa e consequentemente com maior pressão sobre os preços futuros.

No Brasil, o mercado de câmbio fechou o dia com o dólar em queda de 0,4%, cotado a R$ 5,239 para venda. Na semana, porém, a moeda americana fechou com valorização líquida de 2,9%.

Os preços da soja no mercado interno brasileiro, base portos, fecharam o dia estáveis, entre R$ 101,00 e 103,00, mas acima dos níveis do final da semana anterior (100,00/102,50), por conta da valorização do câmbio.

Por SojaNews/Fundação MT.

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