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Chicago fechou semana (02.10) com saldo positivo

TRR-Topázio (1)

As cotações da soja no mercado futuro da Bolsa de Chicago fecharam a sessão da sexta–feira com desvalorização de 2 pontos nos contratos com vencimento mais próximo. Mas foi uma semana de boa recuperação em temos líquidos, com avanço de 18 pontos no contrato de vencimento em novembro, referencial para a nova safra norte-americana, e também para o vencimento maio/21 (referencial para a próxima safra brasileira). O diferencial (spread) entre novembro e maio fechou a semana com 3 pontos em favor de novembro, mesma diferença do final da semana anterior.

TEMPO E DINHEIRO – Sem chuvas, mercado empurra soja e milho para os maiores preços da história

A sexta-feira foi de volatilidade, com muita aversão a riscos nos mercados financeiros em geral diante do surgimento de uma segunda onda do coronavirus na Europa que pode vir a retardar a recuperação da economia europeia e global, o que afetou sobretudo o petróleo, que despencou em mais de 4% nas bolsas internacionais.. A notícia de que o presidente americano Donald Trump testou positivo para a covid-19 completou o sentimento baixista. A continuada boa demanda por soja americana limitou as perdas em Chicago. No Brasil, o plantio da nova safra de soja está iniciando com atraso, à espera de chuvas. De acordo com levantamento da consultoria SAFRAS & Mercado, até o final da semana apenas 1,5% da área na média nacional haviam sido semeados, abaixo do ano passado e da média histórica para a época (em ambos os casos, acima de 4%).

No Brasil, o mercado de câmbio fechou a sexta-feira com o dólar em alta de 0,2%, cotado a R$ 5,67 para venda. Na semana, a moeda americana teve avanço líquido de 2% relativamente ao final da semana anterior.

Os preços da soja no mercado brasileiro, base portos, fecharam a sexta-feira em alta, em R$ 151,00 por saca, e também acima dos níveis do final da semana anterior (144,00/147,00).

Por SojaNews/Fundação MT.bolsa de chicago 02.10.20

 

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