Chicago fechou a sexta-feira e a semana em queda
As cotações da soja no mercado futuro da Bolsa de Chicago fecharam a sessão da sexta-feira em níveis mais fracos, com leve perda de até 4 pontos na comparação com o dia anterior. Na semana, o saldo líquido também foi negativo, com queda de 7 pontos relativamente ao final da semana anterior, considerando os contratos com vencimento mais próximo.
As preocupações com o alastramento do novo coronavirus, agora cada vez mais fora da China e com efeitos negativos já palpáveis sobre a economia mundial, seguiram como fator determinante do viés baixista da bolsa na sexta-feira. Ceticismo quanto ao cumprimento pela China do acordo comercial firmado com os Estados Unidos também atuou no sentido negativo para os preços em Chicago na medida em que os chineses seguem comprando mais do Brasil do que dos EUA. O que temperou e deu suporte aos preços foi a suspensão dos registros de exportação da Argentina, supostamente para imposição de uma nova tarifa (retención) mais alta para a soja, limitando as perdas em Chicago no dia e na semana.
No Brasil, o mercado de câmbio fechou o dia com o dólar em leve alta de 0,1%, cotado a R$ 4,484 para venda, um novo recorde nominal para fechamento do dia. Na semana, a moeda americana teve forte valorização líquida de 2,1%.
Preços da soja no mercado interno brasileiro, base portos, fecharam o dia de estáveis a mais firmes, entre R$ 90,00 e 91,00 por saca, e acima dos níveis da sexta-feira anterior (88,50/89,00), propiciando bom volume de negócios na sexta-feira.
Por SojaNews/Fundação MT.