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Central de Canarana-MT deve prensar mais de 1.300 Ton de embalagens de defensivos agrícolas em 2020

 

Através do Sistema Campo Limpo, atualmente são recolhidas mais de 94% das embalagens de defensivos agrícolas utilizados no Brasil, sendo que 90% é reciclado e o restante incinerado. Esses números fazem do Brasil o primeiro no mundo em destinação de embalagens de defensivos agrícolas e é um exemplo também para as cidades brasileiras, pois na maioria delas não há reciclagem do lixo doméstico, que são jogados em lixões a céu aberto ou aterros sanitários.

Trabalhador prensa embalagem de defensivo agrícola na Ardava – Foto AGRNotícias

A Ardava (Associação dos Representantes de Defensivos Agrícolas do Vale do Araguaia) é uma das 15 centrais que que fazem parte do Sistema em Mato Grosso. Com sede em Canarana-MT, a central é responsável pelo recolhimento das embalagens em todo o Leste do Estado. Neste ano a perspectiva é que a Ardava recolha 1.300 toneladas, sendo o maior volume do Brasil. As informações são da engenheira agrônoma Eliane Felten, gerente da Ardava, que prensa as embalagens desde Barra do Garças a Vila Rica, no Vale do Araguaia mato-grossense.

Conforme Eliane, além da central que fica em Canarana, existem postos de recebimento em Gaúcha do Norte, Querência, Confresa e em Água Boa, que depois são trazidas e prensadas em Canarana, antes de serem levadas para reciclagem. A previsão é que na metade deste ano comece a já no início de 2021 esteja em funcionamento outra central, em Querência, que ficará responsável pela região Norte do Araguaia, enquanto Canarana será responsável pela região Sul. Outra tendência é que a Ardava também seja administrada pelo inpEv (Instituto Nacional Processamento Embalagens), assim como será a central a ser construída em Querência.

Eliane Felten – Gerente da Ardava – Foto AGRNotícias

“Somos uma das maiores centrais do Brasil e a gente sabe que quando ela fica muito grande, os níveis de produtividade caem significativamente. A ideia é dividir a área do Vale do Araguaia e otimizar os índices de produtividade”, disse Eliane Felten.

A Ardava recebe pouco mais de 100 toneladas/mês, mas neste período pós safra de soja a quantidade aumenta, chegando a uma média de 130 toneladas/mês. A entrega é feita através de agendamento no site da Ardava e, no período pós safra, a espera chega a ser de 70 dias para entrega. Enquanto não entrega na central, as embalagens ficam mantidas acondicionadas, conforme normas, nas propriedades rurais. O prazo legal de entrega é de 12 meses, que vai sempre até outubro de cada ano.

Por AGRNotícias.

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