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BR-158 não passará por área indígena; obra será pelo Contorno Leste, define DNIT

 

Durante reunião no Ministério da Infraestrutura, realizada nesta quinta-feira, 04, com o senador Wellington Fagundes (PL-MT), o ministro Tarcísio de Freitas, diretores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) sinalizaram medidas para consolidação dos projetos da BR-158 e da parte concessionada da BR-163.

No caso da BR-158, considerada a mais importante rodovia da região do Vale Araguaia e fundamental para o escoamento da produção agrícola, ficou definido que o DNIT adotará o traçado que contorna a Reserva Indígena Maraiwatsede. O contorno terá um aumento de 70 quilômetros comparado ao traçado original, mas atenderá a recomendação da Fundação Nacional do Índio (Funai).

Além de evitar conflitos de segurança com a comunidade indígena, o novo traçado da BR-158 será capaz de assimilar tráfego dos municípios além de Alto Boa Vista, Serra Nova Dourada e Bom Jesus do Araguaia, solucionando questões importantes em uma única alternativa. “Isso coloca fim a uma discussão e atende aos interesses da comunidade indígena Xavante. Agora, vamos avançar nessa vertente para viabilizar essa rodovia para Mato Grosso” – disse o senador do PL.

De toda essa extensão da BR-158, menos de 123 quilômetros ainda não foram asfaltados. “Há um anseio enorme da população do Araguaia” – disse Fagundes na reunião. Além do escoamento da produção e recebimento de insumos, atendendo toda a região Noroeste do Estado, a BR-158 vai permitir a interligação com os portos do chamado “Arco Norte da Logística”, no Sul do Durante a reunião, o ministro Tarcísio de Freitas adiantou também que já há um entendimento favorável para aprovação do projeto de substituição do controle acionário da concessionária Rota do Oeste. Inclusive, a equipe técnica da agência aprovou o plano de execução de obras apresentado pelo novo grupo da concessão. Atualmente, a concessionária vem realizando apenas obras de manutenção da rodovia, tendo abandonado por completo o plano de investimentos.

Um estudo elaborado pela consultoria GO Associados indicou que a possibilidade de relicitação da malha viária, com a renúncia da concessão, poderia atrasar em pelo menos cinco anos o plano de investimentos da rodovia, no trecho que liga Cuiabá a Sinop. O trabalho recomenda a troca do controle acionário da concessionária para que se promova um novo plano de investimentos ao longo dos 850 quilômetros de concessão da rodovia em Mato Grosso.

“A boa notícia é que a equipe técnica de campo da ANTT aprovou o plano de execução de obras apresentado pelo novo grupo da concessão. No entanto, há necessidade de a equipe de técnicos da ANTT analisar os estudos, mas o que importa é que temos mais um caminho importante já sinalizado” – assinalou.

Fonte e foto: Noticiadosmunicipios.

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