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Audiências públicas sobre Terra Indígena e Áreas Úmidas definem nesta semana o futuro do setor produtivo da região Araguaia

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O resultado de 03 audiências públicas a serem realizadas nesta semana, devem definir o futuro do setor produtivo da região Araguaia. As audiências tratam de dois temas cruciais, sendo eles a demarcação de novas Terras Indígenas e o outro tema sobre a regulamentação das Áreas Úmidas do Araguaia.

Agropecuária ;Foto Montagem – Compre Rural.

Na terça-feira (3) a partir das 14 horas, a Comissão Externa da Câmara dos Deputados, coordenada pela deputada Coronel Fernanda (PL-MT) reúne em Brasília lideranças do setor produtivo e político da região Araguaia, juntamente com representantes dos povos indígenas e da Funai para debater em 02 audiências públicas a delimitação da Terra Indígena Kapôt Nhinore que abrange 362.243 hectares nos municípios de Vila Rica e Santa Cruz do Xingu, em Mato Grosso, e São Félix do Xingu, no Pará.

Na quinta-feira, dia 05, o setor produtivo, comercial, político e populares da região se reúnem as 09 da manhã na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, em Cuiabá para debater em outra audiência a proposta de regulamentação que pretende transformar as áreas úmidas do Araguaia em planícies pantaneiras, atingindo diretamente 17 municípios da região Araguaia, e que caso não seja revertida deve travar economicamente toda a região.

Sobre a audiência de terça feira, a deputada Coronel Fernanda (PL-MT) informou estar recolhendo assinaturas para a abertura de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para averiguar essas demarcações sem ouvir as pessoas envolvidas. Ela lembrou que a Comissão Externa tem como objetivo apurar e acompanha as ações da Fundação Nacional do Índio (Funai) na delimitação da Terra Indígena Kapôt Nhinore.

Segundo a Funai, a Terra Indígena Kapôt Nhĩnore é uma área sagrada para os Yudjá (Juruna) e Mebengokrê (como se nomeiam os Kayapó). Na última quarta-feira, dia 27, prefeitos criticaram o início do processo de demarcação. Eles afirmam que os municípios interessados não foram consultados antes de Funai aprovar os estudos de identificação e demarcação das terras, em julho passado. eles inclusive citam a não presença de povos indígenas na área.

Por Assessoria.

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