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Canarana enfrentou falta de chuvas e perdas de produtividade na soja já são de 10%

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Trabalhos de plantio foram atrasados, entrando até dezembro, e desenvolvimento das lavouras deixa a desejar em função da baixa precipitação. Mesmo com as perdas estimadas, rentabilidade ainda deve ser maior do que a da safra passada.

Nos 35 anos em que o produtor rural Arlindo Cancian cultiva soja em Canarana no Mato Grosso, ele nunca presenciou uma estiagem (falta de chuvas) tão severa nos meses de novembro e dezembro quanto nesta safra 2020/21.

Arlindo Cancian Foto AGR.

O produtor conta que os trabalhos de plantio atrasaram devido a falta de chuvas, com de 10 a 20% das lavouras sendo semeadas apenas em dezembro, e que o desenvolvimento das plantas também não está condizente com o esperado.

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Sendo assim, as perdas de produtividade na região, para a colheita que deverá começar apenas no dia 10 de fevereiro, já são estimadas em, pelo menos, 10% da produtividade média registrada na safra passada, que ficou em torno de 57 sacas por hectare.

Porém, mesmo com este volume de perdas na produção, Cancian acredita que os produtores terão mais rentabilidade do que na safra 2019/20. Isso porque, apesar dos custos de produção terem subido, 70% desta produção já tinha sido negociada com preços médios de R$ 85,00  a saca, patamar superior ao anterior.

Por Guilherme Dorigatti/Notícias Agrícolas.

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